O brasileiro Pula é um dos principais jogadores da Rússia no Mundial da Tailândia
Brasil exporta 16 jogadores para seleções rivais no Mundial, mas vê Espanha virar referência entre técnicos
Bruno Doro e Lucas TieppoDo UOL, em São Paulo
O Brasil é a maior força do futsal no mundo. Com seis títulos mundiais, o país teve de aprender a lidar com os talentos que decidiram defender outros países. No Mundial da Tailândia, que começa nesta quinta-feira, 16 brasileiros vão defender cinco seleções diferente. No entanto, se os brasileiros são o grande "pé de obra" dessa Copa do Mundo, outro país está na frente no ranking de treinadores.
TÉCNICOS: ESPANHA X BRASIL
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Venancio Lopez | Marcos Sorato | ||
Pablo Prieto | Fernando Ferretti | ||
Luis Fonseca | |||
Miguel Rodrigo | |||
Fernando Larranaga |
Apesar do sucesso no comando, dentro de quadra os espanhóis ainda apelam para a habilidade verde-amarela. O técnico Venancio Lopez vai contar com o pivô Fernandão e o ala Alemão em sua equipe na Copa do Mundo. A dupla, porém, é um contingente pequeno ao analisar a Itália. A Azzurra é a seleção com o maior número de brazucas no elenco, com sete atletas. Márcio Forte e Saad Assis são dois dos principais jogadores da equipe europeia, que também conta com Humberto Honório, Gabriel Lima, Alex Merlim, Alessandro Patias e Manoel Vampeta.
Outra grande força que briga por título e terá suas principais armas é a Rússia. Os destaques são o goleiro Gustavo, Sirilo e Pula, artilheiro da última edição da Copa do Mundo com 16 gols, na frente de Falcão. Robinho e Éder Lima completam a lista de brasileiros.
Seleções sem grande destaque no Mundial também contam com jogadores brasileiros no elenco. Na Austrália, Fernando de Moraes é o brazuca do elenco. O atleta está no país desde 2005 e no Brasil já defendeu o Corinthians. Já no Japão, Rafael Katsutosho Henmi é o brasileiro naturalizado da seleção.
“Fui para o Japão com 15 anos, quando meus pais se mudaram para o país para buscar novas oportunidades. Eu já jogava futsal no Brasil, cheguei até mesmo a fazer parte das categorias de base do Coritiba”, conta Henmi.
A naturalização veio por um detalhe do Campeonato Japonês: apenas quatro jogadores estrangeiros podem ser inscritos por cada clube. "Então, quando fui subir para o time principal, eu iria ocupar uma dessas vagas. Os japoneses fizeram a proposta de naturalização. Eu aceitei e pouco tempo depois fui convocado para a seleção”, lembra.
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