Técnicos já se enfrentaram pelas semis da competição nacional, em 1996. Pelo Palmeiras, Luxemburgo levou a melhor sobre o gremista Scolari
Em meio a tantos duelos incendiários, os jogos das semifinais foram os únicos em que a dupla se encontrou pela Copa do Brasil. “Donos” do país na década retrasada, Felipão e Luxa brigam hoje pela redenção depois de um período de baixa. Eles não admitem, mas sabem que já viveram dias melhores na profissão. Luxemburgo, por exemplo, faz questão de defender seu trabalho.
– Imagina se ganho todos os campeonatos que disputo. Seria o maior campeão de todos os tempos. O importante é pegar a história. Minha carreira é brilhante. Até os que não gostam têm de reconhecer: a carreira do cara é brilhante. É o que digo: jornalista, ao chegar aos 60 anos, vira sábio. Técnico, ultrapassado. Felipão deixou de ser bom técnico? Claro que não! Nem eu – disse o atual comandante do Grêmio, sem esconder seu rancor com as críticas.
Luxa comandou o Verdão quatro vezes: a última foi em 2008 (Foto: Antônio Carlos Mafalda / Agência Estado)
Há 16 anos, os técnicos dividiam a hegemonia do futebol brasileiro. O
Grêmio de Felipão já era campeão da Copa do Brasil (1994) e da
Libertadores (1995). O Palmeiras de Luxa era bicampeão brasileiro (1993 e
94) e campeão paulista com um supertime montado em 96. Os dois jogos
foram equilibrados, mas a qualidade técnica alviverde superou a raça
tricolor na soma geral.A partida de volta foi no Olímpico, e tão equilibrada quanto a anterior. O lateral-direito Claudio abriu o placar para o Palmeiras e obrigou o Grêmio a tentar pelo menos três gols para levar a decisão aos pênaltis. O time de Felipão só conseguiu dois, com Jardel e Zé Alcino, e acabou eliminado. Na grande decisão, o Palmeiras perdeu o título para o Cruzeiro.
Felipão pelo Grêmio: muitos títulos, mas eliminação na Copa do Brasil de 96 (Foto: Gazeta Press)
Agora, 16 anos depois, os papeis se inverteram. O palmeirense Felipão,
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