Atlético de Cajazeiras

Presidente do novo Atlético de Cajazeiras diz que time subirá para a 1ª e será campeão

Parcerias com grandes clubes e empresários, construção de Centro de Treinamentos, aquisição de ônibus e até obtenção de uma fábrica de produtos esportivos própria. É assim que se resume o novo Atlético de Cajazeiras que, segundo o Presidente, Francis Albuquerque, já é uma realidade.
O Trovão Azul do sertão paraibano mudou de nome, de diretoria e de ideais, mas quer permanecer com sua torcida e com sua história de títulos no Estado, mantendo, de acordo com Francis, o poderio na região.
Ele explicou que o Atlético Cajazeirense de Desportos continua existindo, mas sem atuar, cedendo lugar ao Atlético Cajazeirense de Futebol. “Estamos dando continuidade ao trabalho e evoluindo, transformando o Atlético em clube-empresa”, falou o presidente, completando que “o Atlético veio para mudar o contexto de clube de futebol que existe na Paraíba”.
Com um projeto financeiro de dois anos, os investimentos começaram e devem prosseguir. Um ônibus para viabilizar as viagens do alviazulino foi comprado e está alugado a uma empresa de Campina Grande, cujo nome não foi divulgado. Este veículo, que já está rendendo lucros ao clube, será utilizado também para garantir as idas e vindas dos atletas das categorias de base, que irão morar no CT.
Em fase de topografia, de terraplanagem e de legalização, o Centro de Treinamentos já conta inclusive com dinheiro na conta. Os valores não foram informados pelo dirigente, que garantiu ser o suficiente para transformar o sonho em realidade.
O espaço contará com dois campos em tamanho oficial, um society, além de uma piscina, de um refeitório, uma academia de ginástica e 12 apartamentos, que poderão hospedar até 48 jogadores. “Os meninos não precisarão deixar o CT, a não ser para estudar e, para isso, o nosso ônibus irá levá-los e trazê-los”.
Estes meninos serão treinados para defender outras camisas. Esta é a parceria firmada com o Vasco/RJ e com empresários da Coréia, da China e de outros países do continente asiático, isto em troca de jogadores não utilizados em equipes de primeira divisão e, claro, dos direitos de formação de atletas, garantidos por lei.
Bolas, chuteiras, camisas para treinos e jogos e material para venda, como chaveiros e canetas, já estão sendo produzidos pela fábrica própria do Atlético, localizada em Campina Grande. “Tem que sobreviver, seja como for”, afirmou Francis se referindo a esta fábrica, mas esta frase pode ser utilizada também para todos os outros atos do novo Atlético.
E após estas ações, o próximo passo será a criação do futebol feminino. ”A Paraíba tem um celeiro maravilhoso de jogadoras e nós vamos aproveitar. Além de que o Atlético tem o padrão mais bonito e ficará ainda mais belo vestido por elas”, brincou.
Colocando pimenta na rivalidade existente com o Paraíba e com o Sousa, ele informou que o time está na Final do Campeonato de Amadorismo de Cajazeiras. “O Paraíba nem na competição está. E nós podemos dizer que a partir de Patos, a maior torcida é a do Trovão, inclusive em Sousa”.
Para encerrar, uma promessa do novo Presidente: “Nascemos para ser Campeão. Então vamos atrás do título da Segunda Divisão e depois o da Série A. Vamos deixar a quase ascensão de todos os anos para o Paraíba”.
Wênia Bandeira
Especial para o Agora Esportes