Londres (Inglaterra)
Campeã nos Jogos Olímpicos de Pequim, a Seleção Brasileira
feminina de vôlei segue em busca da medalha de ouro em Londres. Nesta
terça-feira, a equipe nacional superou a Rússia por 3 sets a 2, com
parciais de 24/26, 25/22, 19/25, 25/22 e 21/19, no ginásio Earls Court, e
garantiu vaga nas semifinais da competição em território em britânico,
onde mede forças com o Japão.
A principal pontuadora do Brasil no embate com as russas foi Sheilla. Com 27 pontos, a oposto comandou as ações ofensivas do time treinado por José Roberto Guimarães e foi peça fundamental para o triunfo brasileiro. Thaísa, com 24 pontos, também contribuiu de maneira importante no duelo desta terça-feira.
Pelo lado da Rússia, quem mais se destacou foi Liubov Shshkova, responsável por 28 pontos da seleção comandada por Sergey Ovchinnikov. Ekaterina Gamova, que marcou 25 pontos, foi outra atleta russa que teve bom desempenho, mas não conseguiu evitar a derrota diante das brasileiras.
Com este resultado, o Brasil alcança à semifinal dos Jogos Olímpicos pela sexta vez consecutiva. Nos últimos vinte anos, a Seleção Brasileira conquistou duas medalhas de bronze (Atlanta, em 1996, e Sidney, em 2000) e um ouro (Pequim, em 2008).
Em partida válida pelas semifinais, as atletas nacionais voltam a quadra do ginásio Earls Court nesta quinta-feira, às 15h30 (de Brasília), para enfrentar a seleção japonesa, que superou a China por 3 sets a 2, com parciais de 25/21, 25/22 e 25/19.
O jogo- Assim como era esperado, o duelo entre Brasil e Rússia começou com ritmo equilibrado. Apesar de o time europeu liderar o placar na maioria dos momentos, as atletas comandadas por José Roberto Guimarães não permitiam que a seleção adversária abrisse vantagem maior que dois pontos no marcador. Com o desempenho semelhante das equipes, as russas lideravam o primeiro set por 8 a 6 quando o primeiro tempo técnico foi sinalizado.
Após a pausa, o Brasil, que contava com boa atuação da levantadora Dani Lins na distribuição de jogadas ofensivas, voltou ainda mais atento ao confronto, anotou quatro pontos consecutivos e virou o placar (10 a 6). A oposto Sheilla, melhor atacante das últimas duas edições da Superliga nacional, se apresentou bem nos lances de contra-ataque e manteve o time brasileiro a frente do marcador.
O segundo set iniciou com a mesma tônica que a parcial anterior, com as equipes atuando em nível parecido. O bom desempenho defensivo da equipe brasileira, principalmente com a líbero Fabi, incomodou Ovchinnikov, que percebeu que suas atletas estavam com dificuldades no ataque e solicitou tempo quando o placar apontava 4 a 2 para o Brasil.
No terceiro set, as atletas brasileiras mantiveram o bom posicionamento no setor defensivo. Todavia, as russas não oscilaram tanto quanto na parcial vencida pelas brasileiras e tinham mais tranquilidade para converter os ataques em pontos. O equilíbrio no confronto ficou ainda maior, mas o Brasil tinha vantagem no placar em boa parte dos momentos iniciais e, por 10 a 9, liderava o marcador.
Ao contrário do que aconteceu no segundo set, quem viveu momento ruim na terceira parcial foi o time comandado por José Roberto Guimarães. Com mau aproveitamento nas jogadas de contra-ataque, o Brasil permitiu que as russas crescessem e retomassem a ponta (15 a 12). Com isto, a Seleção pareceu ficar desestabilizada e não conseguiu readquirir seu melhor desempenho, sendo derrotado por 25 a 19, em vinte e seis minutos.
No início da quarta parcial, a Rússia dominou as ações da partida e abriu quatro pontos de vantagem (6 a 2). Porém, a equipe brasileira readquiriu o ritmo que teve em seus momentos de auge e, com ataque de Thaísa, virou o placar (9 a 8). A evolução do Brasil continuou, mesmo com a regularidade do time europeu, e a diferença na pontuação passou a ser de três pontos (18 a 15).A vantagem brasileira de três pontos foi mantida até o final do set. Com bom desempenho no saque, as atletas comandadas por Zé Roberto dificultaram a recepção do time russo, que nada pode fazer para reverter à desvantagem e foi derrotada por 25 a 22, em vinte e sete minutos.
O set derradeiro foi disputado ponto a ponto pelas equipes. Em busca de uma vaga nas semifinais, as equipes não se rendiam e se esforçavam para pontuar em cada bola. A Seleção liderava o placar, mas não conseguia impor diferença maior que dois pontos. Um erro de arbitragem em ataque de Fernanda Garay quando o placar apontava 11 a 9 para o Brasil recolocou a Rússia no jogo e provocou irritação entre os representantes nacionais.
Mesmo com o equívoco dos árbitros Akihiko Tano e Ibrahim Al-Naama, as brasileiras não sucumbiram. Para assegurar a vitória, o Brasil precisou salvar seis match points antes de encerrar o jogo com triunfo por 21 a 19, em tie-break que durou vinte e seis minutos.
A principal pontuadora do Brasil no embate com as russas foi Sheilla. Com 27 pontos, a oposto comandou as ações ofensivas do time treinado por José Roberto Guimarães e foi peça fundamental para o triunfo brasileiro. Thaísa, com 24 pontos, também contribuiu de maneira importante no duelo desta terça-feira.
Pelo lado da Rússia, quem mais se destacou foi Liubov Shshkova, responsável por 28 pontos da seleção comandada por Sergey Ovchinnikov. Ekaterina Gamova, que marcou 25 pontos, foi outra atleta russa que teve bom desempenho, mas não conseguiu evitar a derrota diante das brasileiras.
Com este resultado, o Brasil alcança à semifinal dos Jogos Olímpicos pela sexta vez consecutiva. Nos últimos vinte anos, a Seleção Brasileira conquistou duas medalhas de bronze (Atlanta, em 1996, e Sidney, em 2000) e um ouro (Pequim, em 2008).
Em partida válida pelas semifinais, as atletas nacionais voltam a quadra do ginásio Earls Court nesta quinta-feira, às 15h30 (de Brasília), para enfrentar a seleção japonesa, que superou a China por 3 sets a 2, com parciais de 25/21, 25/22 e 25/19.
O jogo- Assim como era esperado, o duelo entre Brasil e Rússia começou com ritmo equilibrado. Apesar de o time europeu liderar o placar na maioria dos momentos, as atletas comandadas por José Roberto Guimarães não permitiam que a seleção adversária abrisse vantagem maior que dois pontos no marcador. Com o desempenho semelhante das equipes, as russas lideravam o primeiro set por 8 a 6 quando o primeiro tempo técnico foi sinalizado.
Após a pausa, o Brasil, que contava com boa atuação da levantadora Dani Lins na distribuição de jogadas ofensivas, voltou ainda mais atento ao confronto, anotou quatro pontos consecutivos e virou o placar (10 a 6). A oposto Sheilla, melhor atacante das últimas duas edições da Superliga nacional, se apresentou bem nos lances de contra-ataque e manteve o time brasileiro a frente do marcador.
Gazeta Press
A boa sequência de pontos da Seleção, no entanto, foi quebrada e a
Rússia reagiu. Com três pontos seguidos, a equipe treinada por Sergey
Ovchinnikov reassumiu a liderança da parcial, com 19 a 18. As russas
ainda aumentaram a diferença de pontos em relação ao Brasil, fazendo 21 a
19 e ficaram mais próximas de encerrar o set inicial com vitória.Vibrantes,
as comandas de Zé Roberto buscaram a diferença no marcador e retomaram a
liderança, anotando 23 a 22, mas não conseguiram evitar a derrota
diante das europeias, que triunfaram na primeira parte do confronto por
26 a 24, após trinta e três minutos de disputa.
Após
ganhar a titularidade durante a disputa da fase de grupos, Dani Lins
foi efetiva diante da Rússia (Foto: Gaspar Nóbrega/Gazeta Press)
O segundo set iniciou com a mesma tônica que a parcial anterior, com as equipes atuando em nível parecido. O bom desempenho defensivo da equipe brasileira, principalmente com a líbero Fabi, incomodou Ovchinnikov, que percebeu que suas atletas estavam com dificuldades no ataque e solicitou tempo quando o placar apontava 4 a 2 para o Brasil.
Gazeta Press
O pedido do técnico russo, entretanto, não causou alteração no ritmo do
duelo. As atuais campeãs olímpicas continuaram predominantes nas ações
em quadra e não permitiram que as adversárias encostassem no marcador.
Além disso, as brasileiras souberam aproveitar momento ruim da equipe
russa e impuseram sete pontos de vantagem (15 a 8).Com boa
margem de pontos em relação à Rússia, o Brasil soube administrar a
vantagem construída na primeira metade do set e, apesar de reação da
seleção rival, confirmou o triunfo por 25 a 22, depois de trinta minutos
de disputa.
Com bom desempenho no setor defensivo, Brasil garantiu vantagem no segundo set (Foto: Gaspar Nóbrega/Gazeta Press)
No terceiro set, as atletas brasileiras mantiveram o bom posicionamento no setor defensivo. Todavia, as russas não oscilaram tanto quanto na parcial vencida pelas brasileiras e tinham mais tranquilidade para converter os ataques em pontos. O equilíbrio no confronto ficou ainda maior, mas o Brasil tinha vantagem no placar em boa parte dos momentos iniciais e, por 10 a 9, liderava o marcador.
Ao contrário do que aconteceu no segundo set, quem viveu momento ruim na terceira parcial foi o time comandado por José Roberto Guimarães. Com mau aproveitamento nas jogadas de contra-ataque, o Brasil permitiu que as russas crescessem e retomassem a ponta (15 a 12). Com isto, a Seleção pareceu ficar desestabilizada e não conseguiu readquirir seu melhor desempenho, sendo derrotado por 25 a 19, em vinte e seis minutos.
No início da quarta parcial, a Rússia dominou as ações da partida e abriu quatro pontos de vantagem (6 a 2). Porém, a equipe brasileira readquiriu o ritmo que teve em seus momentos de auge e, com ataque de Thaísa, virou o placar (9 a 8). A evolução do Brasil continuou, mesmo com a regularidade do time europeu, e a diferença na pontuação passou a ser de três pontos (18 a 15).A vantagem brasileira de três pontos foi mantida até o final do set. Com bom desempenho no saque, as atletas comandadas por Zé Roberto dificultaram a recepção do time russo, que nada pode fazer para reverter à desvantagem e foi derrotada por 25 a 22, em vinte e sete minutos.
O set derradeiro foi disputado ponto a ponto pelas equipes. Em busca de uma vaga nas semifinais, as equipes não se rendiam e se esforçavam para pontuar em cada bola. A Seleção liderava o placar, mas não conseguia impor diferença maior que dois pontos. Um erro de arbitragem em ataque de Fernanda Garay quando o placar apontava 11 a 9 para o Brasil recolocou a Rússia no jogo e provocou irritação entre os representantes nacionais.
Mesmo com o equívoco dos árbitros Akihiko Tano e Ibrahim Al-Naama, as brasileiras não sucumbiram. Para assegurar a vitória, o Brasil precisou salvar seis match points antes de encerrar o jogo com triunfo por 21 a 19, em tie-break que durou vinte e seis minutos.
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