Sucesso de público, Aberto do Brasil recebe críticas de estrutura
André Sender e Bruno Ceccon São Paulo (SP)
Público
não faltou para a segunda edição do Aberto do Brasil em São Paulo.
Incentivadas pela presença do espanhol Rafael Nadal na chave, mais de 57
mil pessoas compareceram ao Ginásio do Ibirapuera para acompanhar o
torneio na última semana, mas encontraram recorrentes falhas na
estrutura oferecida pela organização.
A principal crítica dos torcedores foi com a falta de espaço dentro da arena paulistana. Muitos compraram ingressos, mas não encontraram lugar para se sentar durante as principais partidas da programação, fato gerou discussões entre espectadores e seguranças. Abrir a área anteriormente reservada à imprensa para o público geral foi uma das soluções encontradas.
Mesmo assim, espectadores tiveram que acompanhar as partidas sentados nas escadas do Ginásio do Ibirapuera, o que também aumentou a dificuldade de locomoção dentro da arena. A organização cogitou a possibilidade de falsificação de ingressos e pode adotar bilhetes com assentos marcados para 2013.
Os jogadores também não pouparam críticas à estrutura, reclamando principalmente das condições das quadras e das bolas escolhidas para o torneio. O terreno de jogo foi mais criticado por atletas estrangeiros, sobretudo os que tiveram que atuar no Ginásio Mauro Pinheiro.
Os atletas ainda foram atrapalhados por algumas atitudes do público. O barulho de conversas e pessoas andando durante a disputa dos pontos fez com que os juízes pedissem silêncio repetidamente nas partidas. Ao início de cada jogo, era reiterada a proibição do uso de máquinas fotográficas com flash, mas o aviso foi ignorado por grande parte dos torcedores, obrigando os árbitros a repetir a advertência ao longo das disputas.
Apesar da série de críticas, a organização considerou o torneio um sucesso, citando satisfação dos patrocinadores, e a presença de estrelas como Nadal e o argentino David Nalbandian para justificar a posição. Uma avaliação geral do Aberto do Brasil será feita pelos promotores nesta semana para definir as alterações para a edição de 2014 do evento.
A principal crítica dos torcedores foi com a falta de espaço dentro da arena paulistana. Muitos compraram ingressos, mas não encontraram lugar para se sentar durante as principais partidas da programação, fato gerou discussões entre espectadores e seguranças. Abrir a área anteriormente reservada à imprensa para o público geral foi uma das soluções encontradas.
Mesmo assim, espectadores tiveram que acompanhar as partidas sentados nas escadas do Ginásio do Ibirapuera, o que também aumentou a dificuldade de locomoção dentro da arena. A organização cogitou a possibilidade de falsificação de ingressos e pode adotar bilhetes com assentos marcados para 2013.
Os jogadores também não pouparam críticas à estrutura, reclamando principalmente das condições das quadras e das bolas escolhidas para o torneio. O terreno de jogo foi mais criticado por atletas estrangeiros, sobretudo os que tiveram que atuar no Ginásio Mauro Pinheiro.
Fernando Dantas/Gazeta Press
Além
do forte calor causado pela falta de ventilação no local, os tenistas
tiveram que conviver com outros problemas como linhas se descolando do
chão e goteiras, motivoa que causaram interdição de uma das quadras.Mas
mesmo na quadra central do Aberto do Brasil, montada no Ginásio do
Ibirapuera, houve problemas. O espanhol Rubén Ramirez Hidalgo se
contundiu quando seu pé travou no chão enquanto ele deslizava no saibro
para alcançar uma bola. Rafael Nadal, maior estrela do evento, sofreu o
mesmo problema e quase torceu o tornozelo.
Público não encontrou assentos no Ibirapuera e assistiu aos jogos sentado nas escadas
Os atletas ainda foram atrapalhados por algumas atitudes do público. O barulho de conversas e pessoas andando durante a disputa dos pontos fez com que os juízes pedissem silêncio repetidamente nas partidas. Ao início de cada jogo, era reiterada a proibição do uso de máquinas fotográficas com flash, mas o aviso foi ignorado por grande parte dos torcedores, obrigando os árbitros a repetir a advertência ao longo das disputas.
Apesar da série de críticas, a organização considerou o torneio um sucesso, citando satisfação dos patrocinadores, e a presença de estrelas como Nadal e o argentino David Nalbandian para justificar a posição. Uma avaliação geral do Aberto do Brasil será feita pelos promotores nesta semana para definir as alterações para a edição de 2014 do evento.
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