Ministro do Esporte lembra que China e a Grã-Bretanha conseguiram ter bom desempenho nas duas últimas Olimpíadas, quando foram anfitirãs
Aldo Rebelo, ministro do Esporte
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"Alcançamos pódios em meio a tantos atletas e seleções. Isso é um feito de orgulho e de reconhecimento. Alcançamos o ouro no vôlei feminino, um ouro inédito na ginástica", lembrou Rebelo, antes de analisar o desempenho geral do Brasil em Londres. "Alcançamos 17 medalhas, número inédito para o país. Tivemos 15 medalhas em Pequim e aqui em Londres a projeção do COB era repetir a quantidade. Nós, do Ministério do Esporte, fomos um pouco mais otimistas e previmos 20 medalhas, mas o número chegou perto", completou.
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Rebelo enfatizou que a China e a Grã-Bretanha conseguiram ter um desempenho digno da responsabilidade de serem anfitriões das duas últimas Olimpíadas, fato que precisa servir como referência para o Brasil, que pela primeira vez será palco dos Jogos Olímpicos. "Já em 2016 estamos em uma condição inédita: participar das olimpíadas como um país anfitrião. Pequim e Londres fizeram um esforço especial para tornar compatível o desempenho com a condição de país-sede", ressaltou.
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O ministro ainda destacou que será importante todos os setores que envolvem o esporte nacional trabalharem em sintonia para que o Brasil tenha chances reais de brigar por mais medalhas nos Jogos do Rio. E ele prometeu que o governo fará maiores investimentos para dar aos atletas melhores condições de chegar ao pódio olímpico.
"Temos de fazer um esforço de integração maior, entre todos os entes que trabalham voltados para o esporte de alto rendimento: o governo, o COB, as confederações, os clubes. O objetivo é promover uma assistência melhor para os atletas, com a criação de instrumentos como a Bolsa-Técnico, o Plano Medalha e a melhoria dos equipamentos da infraestrutura esportiva. Todas essas medidas serão tomadas para que tenhamos uma expectativa ainda melhor para 2016", projetou.
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No dia da cerimônia de abertura da Olimpíada de 2012, a presidente Dilma Rousseff reclamou, em Londres, do fato de o Brasil não conseguir um desempenho mais relevante em esportes individuais, ao mesmo tempo em que exibe força nos coletivos. A chefe de Estado chegou a cobrar, inclusive, a conquista de um maior número de medalhas. Porém, no último domingo, por meio de nota oficial, ela exaltou a participação brasileira na capital inglesa, destacando principalmente o ouro inédito na ginástica, com Arthur Zanetti, e do judô feminino, com Sarah Menezes
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