Gol da vitória da Raposa saiu aos 40 minutos do segundo tempo, quando um dos refletores do Amigão estava apagado por causa de um curto-circuito
No final, a festa foi do Campinense, que venceu de virada o Petrolina por 2 a 1
(Foto: Silas Batista / Globoesporte.com)
Durante a semana, o técnico Freitas Nascimento, do Campinense, acenou
com a possibilidade de escalar Warley como único atacante. Mas o
treinador surpreendeu ao colocar Anderson Oliveira ao lado do W9, com
Adriano Felício e Fernandes jogando na armação.(Foto: Silas Batista / Globoesporte.com)
Mesmo com uma escalação mais equilibrada, o time paraibano parecia desentrosado. E começou a dar espaços para o Petrolina, que veio a campo com a proposta de jogar nos contra-ataques e explorar a bola parada.
Os pernambucanos abriram o placar no 1º tempo
(Foto: Silas Batista / Globoesporte.com)
Até que, aos 16 minutos, na primeira grande chance, os visitantes
abriram o placar numa boa jogada do lateral Toninho, que encontrou Júlio
na entrada da área. O meia soltou a bomba e abriu o placar: 1 a 0 para o
Petrolina.(Foto: Silas Batista / Globoesporte.com)
O gol abalou a confiança do Campinense. E o time, que já não jogava bem, se viu pressionado em buscar o empate de qualquer maneira. Jogador mais lúcido do time rubro-negro, o lateral Renatinho era o responsável pelas melhores investidas do Rubro-Negro.
Numa delas, aos 39 minutos, o Campinense conseguiu um escanteio. Na cobrança, o próprio Renatinho jogou na área e Diego Padilha aproveitou a bobeira da defesa pernambucana para empatar o jogo. A igualdade acabou sendo um castigo para o Petrolina, mas premiou a insistência do Campinense em buscar o ataque, mesmo que de forma atabalhoada.
No segundo tempo, Freitas Nascimento resolveu apostar em Eduardo Rato, ex-jogador do Sousa. Ele entrou aos 9 minutos e seria responsável pelas melhores jogadas do Campinense na segunda etapa.
Empate do Campinense saiu de uma cobrança de escanteio de Renatinho Carioca
(Foto: Silas Batista / Globoesporte.com)
Antes disso, no entanto, um fato chamou a atenção: os refletores do
Amigão demoraram a acender. O juiz sergipano Claudionor dos Santos
Júnior, inclusive, chegou a suspender a partida em dois momentos para
conversar com os capitães das equipes, que decidiram continuar o jogo.
Um eletricista foi chamado às pressas para resolver a situação, mas
recomendou que uma das torres não fosse ligada, sob pena de causar um
blecaute em todo o sistema de iluminação do estádio.(Foto: Silas Batista / Globoesporte.com)
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Principais jogadas do Campinense saíram do lado
esquerdo (Foto: Silas Batista / Globoesporte.com)
Quando a pressão do Campinense era maior, nos minutos finais, o técnico
Pedro Manta, do Petrolina, foi à beira do campo para pedir o fim do
jogo. Ele ainda esbravejava em sua área técnica quando o time paraibano
chegou ao segundo gol - justamente no lado mais escuro do campo.esquerdo (Foto: Silas Batista / Globoesporte.com)
A virada, aliás, veio através de uma jogada que fez sucesso no Sousa no último Campeonato Paraibano. O lateral Eduardo Recife cruzou da direita e Eduardo Rato, dentro da área, cabeceou para marcar aos 41 minutos. Festa da pequena torcida raposeira que compareceu ao Amigão.
O Petrolina ainda ensaiou uma pressão no fim do jogo, mas não foi suficiente para mexer no placar. Dividindo a liderança do Grupo A3 com o Horizonte, que venceu o Ypiranga-PE, fora de casa, o Campinense só volta a jogar daqui a duas semanas, já que folga na segunda rodada.
Curiosamente, o Ypiranga será o próximo adversário dos dois times - o Petrolina, no próximo domingo, em Petrolina; e o Campinense, no dia 8, em Santa Cruz do Capibaribe.
Pantera, Eduardo Recife, Breno, Ben-Hur e Renatinho Carioca; Anderson Paulista (Nino Paraíba), Diego Padilha, Adriano Felício (Luciano Totó) e Fernandes; Anderson Oliveira (Eduardo Rato) e Warley. | Jailson, Ricardinho (Jefinho), Lau, Sidnei e Toninho; Jéfferson Petrolina, Gustavo, Cinho e Alan; Júlio (Geovani) e Anderson. |
T.: Freitas Nascimento | T.: Pedro Manta |
Gols: Júlio aos 16 e Diego Padilha aos 39 do 1º; Eduardo Rato, aos 41 do 2º | |
Cartões amarelos: Pantera, Ben-Hur, Adriano Felício e Luciano Totó (Campinense); Gustavo, Lau, Sidnei, Toninho, Jéfferson Petrolina e Anderson (Petrolina) | |
Local: Estádio Amigão (Campina Grande); Competição: Campeonato Brasileiro da Série D (Grupo A3, 1ª rodada); Juiz: Claudionor dos Santos Júnior (SE), auxiliado por Rodrigo Guimarães Rosas (SE) e Victor Oliveira Cruz (SE) |
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