Em 39 pênaltis marcados contra o Vasco, goleiro defendeu apenas quatro
O próprio goleiro reconhece que não tem sido feliz na marca da cal. Mesmo assim, relembra que isso nem sempre foi uma constante em sua carreira. Segundo o jogador, na época do Coritiba (quando chegou a defender até uma cobrança de Rogério Ceni), teve um índice altíssimo.
- Foi a parcela de contribuição que eu puder dar para a vitória. O goleiro não pode ir lá para a frente fazer gols, mas pode pegar pênalti. No Coritiba, em um campeonato paranaense, tiverem seis pênaltis e peguei cinco. Agora, no Vasco, não estou tendo muita chance de defender. Contra o Lanús-ARG, fui bem nas quatro bolas, mas os batedores bateram muito bem. Pênalti é competência, mas tem que contar com a sorte também – disse.
O técnico Cristóvão Borges acredita que a defesa do pênalti pode dar ainda mais confiança para o goleiro para a sequência da Libertadores e do Campeonato Brasileiro.
- Isso é como ganhar uma partida antes. Isso moraliza, motiva, dá ainda mais confiança do que ele já tem. Ele é um jogador experiente, maduro, mas mesmo assim fica mais motivado. Isso é mais uma força mentalmente para ele.
Prass pode voltar a ter que encarar os adversários nos pênaltis nesta quarta-feira, contra o Corinthians. O Vasco viaja a São Paulo para disputar o jogo de volta das quartas de final da Libertadores. Se o jogo terminar 0 a 0, a partida será decidida na marca da cal. Qualquer outro empate dá a vaga ao Gigante da Colina.
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