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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Muricy condena desperdício de chances: 'Se não matar, morre'


Treinador aprova volume de jogo do Peixe, mas lamenta as inúmeras chances criadas e não convertidas em gol, na derrota para o The Strongest

Por Marcelo Hazan La Paz, Bolívia
Foi nítido para todos: o Santos criou inúmeras oportunidades de gols contra o The Strongest, da Bolívia, em La Paz. Fez só um e acabou levando o castigo no final, com o gol de Ramallo que decretou a virada por 2 a 1, na estreia santista na Libertadores, em jogo válido pela primeira rodada do Grupo 1.
Após a partida, o técnico Muricy Ramalho condenou o desperdício de gols santistas, principalmente no segundo tempo. De acordo com o treinador, o Tigre se lançou ao ataque na etapa final, abrindo brechas para diversos contra-ataques, que não foram aproveitados pelo Alvinegro.
- Tivemos várias chances e não matamos. Faltou fazer o gol. Criamos muito e não fizemos. Futebol não muda: se você não matar, morre.
Os 3.660m de altitude afetaram os santistas, mas não os impediram de correr até o fim da etapa final. Mesmo assim, os jogadores usaram os dez cilindros de oxigênio que foram providenciados pela logística do Peixe na viagem. A ideia era justamente "reanimar" os atletas.
Muricy, técnico do Santos (Foto: Marcelo Hazan / globoesporte.com)Muricy, técnico do Santos, concede entrevista coletiva na Bolívia (Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)
A adversidade, porém, não ameniza o vacilo do Alvinegro na opinião de Muricy, que queria os três pontos na estreia.
- Mesmo com as dificuldades que tivemos, tínhamos de ter vencido. A altitude realmente é um adversário, porque o time fica desigual fisicamente, mas criamos muito. E um time como o nosso tem de matar o adversário.
Agora, a delegação do Peixe segue viagem direto para o Brasil, em voo fretado, com previsão de chegada a São Paulo para as 4h desta quinta-feira.

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