Em súmula, Clizaldo Luiz diz que foi chamado de 'ladrão safado' e de 'bandido' por José Ivan. Ele alega também ter sido ameaçado de agressão
Por causa de confusão, arbitragem permaneceu
em campo durante intervalo de jogo
(Foto: Damião Lucena)
O jogo foi realizado no dia 5 de fevereiro, ainda pela 1ª rodada do
Campeonato Paraibano de Futebol, mas só nesta semana a Federação
Paraibana de Futebol divulgou a súmula do jogo entre o Nacional de
Patos e o Sousa, vencido pelo Dinossauro por 4 a 0. Nela, o árbitro
Clizaldo Luiz Maroja, do quadro da CBF, não economiza críticas contra o
Naça, reprovando as atitudes apresentadas tanto pela torcida patoense
como pela diretoria do clube da casa.em campo durante intervalo de jogo
(Foto: Damião Lucena)
Clizaldo diz que foi insultado por José Ivan, que durante muitos anos foi o presidente do clube e hoje compõe a junta governativa que administra o Nacional de Patos. Ele relata que foi chamado de “ladrão safado” e de “bandido” e que teria sido acusado de estar comprado por Aldeone Abrantes, presidente do Sousa.
O árbitro diz ainda ter sofrido ameaças do dirigente, que prometeu colocar a torcida para correr atrás dele.
- Vou colocar a torcida daqui todinha para lhe pegar – escreveu Clizaldo, transcrevendo o que teria sido a declaração do dirigente nacionalino.
José Ivan, integrante da Junta Governativa do Naça (Foto: Damião Lucena)
Ele relatou também que a conduta da torcida não foi boa, já que aos
15 minutos de 1º tempo um coco foi arremessado no campo pela torcida,
que chegou a acertar o tornozelo do auxiliar.Por fim, o árbitro principal escreveu que, desrespeitando o artigo 27 do regulamento do Campeonato, o clube mandante não pagou a diária e as passagens da arbitragem.
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